Somos feitos do que somos até aos sete
anos, o resto são apenas remendos. Quis o Destino que o meu neto António
seguisse agora (em 2017) as pisadas da minha filha Marta (em 1987) e
frequentasse com uma diferença de trinta anos o mesmo Jardim Infantil – a Adeco,
ali em Lisboa, ao Príncipe Real. Mas dizer Destino não é pensar no Acaso pois
nada acontece por acaso na Vida; foi o Victor Lambert que ao longo do tempo foi
mantendo a ligação entre nós e nunca deixou de me enviar as convocatórias para
as Assembleias Gerais da Adeco. Sem mais e com a devida vénia transcrevo o
texto da «Folha Informativa» nº 20 da Associação Conquistas da Revolução: «A
ACR perdeu, em 15 de Fevereiro de 2018, um dos seus sócios fundadores e até à
data membro da Direcção da nossa Associação. Além do trabalho que prestou na
Direcção e nas iniciativas da nossa Associação, colaborou nos livros «Vasco,
nome de Abril» e «Conquistas da Revolução». O funeral, com honras militares,
realizou-se no dia 17 de Fevereiro no cemitério dos Olivais. Na altura o
presidente da Direcção da ACR proferiu uma intervenção sublinhando: «Honraste a
Marinha e os Marinheiros. Vamos sentir a tua falta, nunca estarás só. Sei que
caminhas ao nosso lado, nunca deixando de ser um de nós. Até sempre
companheiro!» Associaram-se nas despedidas Maria João Gonçalves que leu uma
intervenção em nome de um conjunto de amigas, relatando as vivências comuns que
ao longo dos anos partilharam, sublinhando as qualidades morais e cívicas de
Vítor Lambert e o «Cabo» Geraldo Lourenço, na qualidade de praça mais antiga
dos saneados do 25 de Novembro, proferindo u m improviso em que relembrou os
tempos da fundação da CDAP e do Clube de Praças da Armada, elogiando a personalidade
e a perseverança de Vítor Lambert.» (fim de citação)
[Crónicas do Tejo 124]
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