Depois de
«Benfica de Outrora e a Herdade da Granja» (2022) e de «Bonifácio – Quinta de
Montalegre» (2024) Fausto Castelhano (n.1940) regressa com «Benfica
(dês)Aparecida», um livro de 236 páginas, editado pela Espaço Ulmeiro, com capa
e design de Armando Cardoso e prefácio de Ricardo Marques. O volume organiza-se
em seis blocos. Fausto Castelhano tem sido um apaixonado pela história da
freguesia de Benfica e colabora no Blog «Retalhos de Bem-Fica» de Alexandra
Carvalho onde tem publicado alguns textos que integram este livro. Trata-se de
uma fascinante fotobiografia na qual paisagem e povoamento surgem lado a lado. O
mesmo é dizer a Avenida Gomes Pereira, a fábrica Simões, os Laboratórios Atral,
o restaurante Sozinhito, a Rua Cláudio Nunes, a Rua José Baptista de Sousa, a
Avenida Grão Vasco, a Rua Emília das Neves, a Rua e o Largo Ernesto da Silva, a
Estrada do Poço do Chão, a Estrada dos Arneiros, a Curva da Marreca, os rios e
os ribeiros da Freguesia, as Quintas e Palacetes, as Fábricas e as Escolas, os
Colégios e os Externatos. Mas também algumas pessoas que povoam esta paisagem
de Benfica: Fernando Augusto, Alfredo Augusto, Mário Félix, Silvino Pereira, Alice
Gorjão, Mário Ferraz, António Russo, Alice Lisboa, Júlio Pereira, Manuel
Maneta, Mário Fonseca, Manuel Fragoso, Manuel Luís, José Gomes Pereira, Carlos
Castelhano, Saúl Albuquerque, Júlio Pires, o Almeida das Telefonias, José Dias.
Eduardo Beltrão, Fernando Rodrigues, João Dias, Manuel da Costa, Manuel
Rodrigues, João Roseira, António Castelhano, António Pereira, Gaspar do
Girassol, Alfredo Martins, Raúl Ferreira, o Jardim da Drogaria, o Albino das
Chapinhas, José Neves e Artur Lopes sem esquecer Fausto Castelhano, autor desta
história mas também protagonista inclusivé como associado do Clube Futebol
Benfica por duas vezes - o nº 642 e o 1694. O livro inclui biografias de
figuras como Gomes Pereira, Cláudio Nunes, Ernesto da Silva ou Duque de
Saldanha e de instituições como a Quinta do Charquinho ou a Escola do
Megistério Primário. Neste livro não falta uma comovente memória de António
Ferreira que, transtornado com a moret do pai (funcionário da Secretraia do
Cemitério), subia ao alto do muro da entrada secundária do mesmo a dizer em voz
alta: «Paizinho venha para casa, a mãe já está à espera, não se demore. Venha
depressa jantar bacalhau com batatas». «As
crianças e o mundo rural na freguesia de Benfica», «Passarinho Moni», «O antigo
dono da Farmácia União», «MARIJÚ o café esquecido» e «O Incrível comboio
Larmanjat na Estrada de Benfica» completam este fotobiografia da freguesia de
Benfica. JCF
sexta-feira, 31 de outubro de 2025
Fausto Castelhano terceira memória
sábado, 11 de outubro de 2025
«Os nossos heróis do Desporto» de Rui Miguel Tovar
Este
livro de 119 páginas ilustrado por Andrea Ebert conta 50 histórias de 51
figuras do Desporto em Portugal: Alexandre Yokochi, Armando Marques, Carlos
Lopes, Carlos Resende, Cristiano Ronaldo, Diogo Ganchinho, Duarte Bello, Edite
Fernandes, Elisabete Jacinto, Emanuel Silva, Eusébio, Fernanda Ribeiro,
Fernando Bello, Fernando Gomes, Fernando Pimenta, Figo, Filipa Martins,
Frederico Morais, Fu Yu, Gustavo Lima, Hugo Chapouto, João Sousa, Joaquim
Agostinho, José Mourinho, Livramento, Luciana Dinis, Madjer, Marcelino Sambé,
Marco Freitas, Michelle Brito, Miguel Maia, Miguel Oliveira, Naide Gomes,
Nelson Évora, Nuno Delgado, Obikwelu, Pedro Fraga, Peyroteo, Ricardinho, Rosa
Mota, Rui Bragança, Rui Costa, Sandra Bastos, Sérgio Paulinho, Telma Monteiro,
Teresa Bonvalot, Tiago Pires, Ticha Penicheiro, Tomaz Morais, Vanessa Fernandes
e Vítor Hugo. A explicação é que Duarte e Fernando Bello são irmãos. Nuno
Delgado (n.1976) está na página 82: «Como é uma criança com energia para dar e
vender, os pais inscrevem-no na Casa do Benfica de Santarém, onde vive.
Rapidamente chega a tricampeão nacional.» Para Diogo Ganchinho a página 22: «Nascido
e criado em Santo Estevão, o atleta dá os primeiros passos aos 6 anos no meio
rural de uma vila pertencente ao concelho de Benavente. O Clube de Futebol
Estevense tem apenas um minitrampolim e um colchão». Sobre Cristiano Ronaldo
lê-se na página 20: «A sua vida já deu dois filmes e uma série interminável de
livros. Ronaldo é Aquário. Como Eusébio, aliás.» Se o livro tivesse outra
disponibilidade poderia integrar António
Bessone Basto, Joaquim Fiúza, Francisco Rebelo de Andrade, José Manuel
Quina, Mário Quina, Hugo Rocha e Nuno Barreto. Entre outros, claro. Um belo
livro.
(Editora: Nuvem de Tinta, Prefácio: José
Manuel Constantino, Edição: Diana Garrido, Revisão: Cristina Correia,
Paginação: Maria Alves, Capa: Pedro Aires Pinto)
[Livros
e Autores 32]
domingo, 7 de setembro de 2025
«1968» de António Manuel Venda
Henry Miller afirmou em «The Books of my life» que a
autobiografia é a mais pura forma de romance pois a ficção está mais perto da
realidade do que os factos. Por seu lado Dinis Machado sempre se guiou por uma
pergunta («Qual é o lado cómico disto?)» em toda a sua vida. Tudo isto tem a
ver com o livro «1968» de António Manuel Venda (n.1968) pois o ponto de partida
é a sua vida e o ponto de chegada é a arte final de cada uma das 21 crónicas,
prova provada de que neste autor o Jornalismo é uma disciplina da Literatura O
conjunto abre com uma citação de Eça de Queirós mas o conteúdo das 119 páginas
desmente as palavras: «Eu não tenho história, sou como a República do Vale de
Andorra.». A primeira crónica lembra um poema de Sebastião da Gama - «Quando eu
nasci/não houve nada de novo senão eu». Vejamos a crónica sobre a professora de
Português em meados da década de 1980: «A professora que na verdade não passava
de uma psicopata, punha as coisas bastante difíceis para nós. Daí que fosse
preciso andar um pouco como na guerra, sempre de olhos bem abertos para ir
sobrevivendo. Uma palavras mal escrita dava não sei quantas dezenas de
repetições em casa.» Já dos tempos do ISCTE fica uma crónica sobre um professor
especial: «Eduardo Ferro Rodrigues destoava um pouco da maioria que nos ia
aparecendo, às vezes até de pára-quedas. Ia num Opel branco, dispensando fato e
gravata e quase sempre com o jornal A
Bola debaixo do braço». O tenebroso sistema cultural português surge na
página 65 quando chamam «premiado faltoso» a um escritor que impediram de ter
acesso à sua cadeira, receber o prémio e ouvir o discurso de José Saramago
sobre os livros premiados. Fica apenas uma ideia dum livro a não perder.
(Editora: On y va, Foto
do autor: Dora Nogueira, Capa: Alexandra Ramires, Grafismo: João Paulo Fidalgo)
[Livros e Autores 33]
terça-feira, 22 de julho de 2025
Contributo para a História do Clube Futebol Benfica
Domingos Estanislau (n,1946 - Ferragudo) foi presidente da Direcção do Clube Futebol Benfica entre 1988 e 2022. A partir do conhecimento profundo da vida do Clube, escreveu uma viagem ao passado da Instituição (fundada em 1895) que envolve a História geral do Clube mas também o perfil pessoal de muitos atletas de diversas modalidades que inscreveram o seu nome na História do Desporto em Portugal. Francisco Lázaro, Olivério Serpa, Fernando Adrião, Sidónio Serpa, Torcato Ferreira, António Livramento, Aurélio Pereira e Artur Correia são um exemplo de quem saiu deste Clube para a posteridade. Num registo diferente, o livro recorda figuras que atingiram patamares de alto nível em diversos sectores quer como jogadores, quer como dirigentes, treinadores ou jornalistas: Carlos Pereira, Paulo Bento, Silveira Ramos, Carlos Freitas, Paulo Garcia, João Fonseca, Jean Paul e Diogo Luís. O livro tem 316 páginas e foi apresentado por Sidónio Serpa no Palácio Baldaya na Estrada de Benfica no dia 19-7-25 perante uma assistência numerosa onde registámos (entre outros) José Peseiro, Shéu Han, João Barnabé, Silveira Ramos, Augusto Baganha, Carla Couto, Edite Fernandes, Helder Campos, Miguel Pacheco e Bernardo Ribeiro (Jornal RECORD). Na página 203 o autor faz uma revelação curiosa sobre o facto de ter sido treinador interino de uma equipa do futebol juvenil do seu Clube: «Costumo dizer aos meus amigos que fui o primeiro treinador do Mundo a jogar com três centrais. E, bem vistas as coisas, até é verdade, as equipas na altura jogavam com 4 defesas, 3 médios e 3 avançados». As 31 fotos a cores tornam este livro uma verdadeira fotobiografia do Clube.
(Editora Espaço Ulmeiro, revisão Rita Guimarães, capa e grafismo Armando Cardoso, prefácio Ricardo Marques). O livro integra textos (entre outros) de Pedro Macieira, Jorge Marques da Pastora, Mimoso de Freitas, Nuno Markl, Vitor Cândido, David Pereira e Aurélio Pais.
sábado, 5 de julho de 2025
«Montanha distante» de António Ladeira
António Ladeira (n.1969) vive
nos EUA desde 1993 e é autor editado no Brasil e na Colômbia, tem livros de
poesia e livros de contos em Portugal. Montanha
distante nasce dum encontro entre um motorista de táxi e um passageiro:
«Cada um de nós habita um mundo a que não faltam interlocutores reais ou
imaginários. Todos nós somos conversadores, tanto os gregários como os
solitários.» O condutor conta uma história ao passageiro: «Apesar de cobarde
fiz nessa mesma noite as malas e saí de casa dos meus pais. Tremendo de medo mas
com o palpite de que todo o sofrimento desapareceria num futuro não longínquo.»
A ligação entre o privado e o público num mundo de opressão política e de
escrutínio social está na página 10: «Há motoristas que o que ouvem por um
ouvido transmitem-no imediatamente ao próximo, assuntos da vida privada, até
questões políticas que nos podem pôr a todos em apuros. Não é o meu caso.» De
modo mais explícito lê-se na página 42: «os monitores de secção receiam o olhar
impiedoso do coordenador de nível, os coordenadores de nível temem o desagrado
do coordenador de Torre, os coordenadores de Torre têm medo da revista final do
director de Torre. O director de Torre receia a avaliação do Supervisor do
Círculo de Segurança do Líder.» Aspecto curioso do livro é o uso do humor; uma
trabalhadora do centro de Apoio Sexual afirma: «Shou boa ouvinte, shim, shôdona
Cudenadora mas também posho sher faladora, she o cliente ashim o deshejar!»
Fica uma ideia na página 134: «No relato do meu divórcio procurei notar nele
alguma reacção à minha incompatibilização com uma família tão fiel aos valores
patrióticos que nos regem a todos.» Na verdade o narrador é «um agente que quis
um dia ser taxista e que, por isso, se fez passar por aquilo que sonhou
ser.»
(Editora: On y va, Foto do autor: Cris Duncan, Foto de capa: Gabriel
Peter, Projecto gráfico: João Paulo Fidalgo)
[Livros e Autores 31]
segunda-feira, 16 de junho de 2025
«História do Sporting Clube de Portugal» de Luís Augusto Costa Dias com Paulo J.S. Barata
Com o subtítulo de «Uma nova
abordagem das origens aos anos Alvalade» este livro de 254 páginas tem o ponto
de partida na página 12: «Esta História
do Sporting Clube de Portugal é, a vários títulos, nova, antes de mais
porque ao inserir a história do clube na história da cultura e do desporto em
Portugal, a inscreve na Nova História Cultural, que se coloca no social e
radica a análise de factos, pessoas e instituições nos contextos mais amplos
das sociedades. Apesar de se tratar de uma nova abordagem, não se pretende
fazer aqui uma reescrita de história do Sporting, antes a sua renovação e
aperfeiçoamento.» O facto de esta «era» da vida do Clube ser chamada «Anos
Alvalade» assenta em Salazar Carreira, conhecido atleta e dirigente que
escreveu o seguinte em 1922 no Boletim do
SCP: «Quando um dia se escrever a história do nosso clube, já cheia de
páginas de glória, ligando intimamente a sua vida à vida do desporto português,
salientar-se-á formidavelmente a influência indirecta de José Alvalade no
desenvolvimento do desporto nacional.» Afirma-se na página 61 «José Alvalade
não foi apenas um criador de instalações desportivas; foi sobretudo um
excelente organizador, obstinado, rigoroso, meticuloso. Foi ainda um
conceptualizador, um empreendedor e um concretizador de planos. As suas ideias
veiculam uma nova noção de desporto e de prática desportiva.» Eis uma citação
do seu texto de 1910: «O carácter português é orgulhoso e sobretudo pouco
paciente. O seu desideratum é conseguir em pouco tempo, ou para ser mais exacto,
é conseguir mais do que pode ser.» Do Sport Club de Belas em 1902 ao Campo
Grande Foot-ball Club em 1904 e ao Sporting Clube de Portugal em 1906, é uma «viagem»
a não perder.
(Editora: Contraponto, Edição: Paulo Morais e Raul Couceiro, Revisão:
Luísa Pinho e Cristina Dionísio, Design da capa: Diana Cordeiro)
[Livros e Autores 30]
domingo, 11 de maio de 2025
«Sala de espelhos» de Urbano Bettencour
(Editora: Companhia das Ilhas,
Direcção: Carlos Alberto Machado, Assistência editorial: Sara Santos, Foto do
autor: Eduardo Bettencourt Pinto, Design: Inês de Matos Machado)
[Livros e
Autores 29]
terça-feira, 29 de abril de 2025
«Barcelona» de António Manuel Venda
Em 1923 Jorge Luís Borges (1899-1986), argentino com origens familiares portuguesas em Moncorvo, publicou o livro de poemas Fervor de Buenos Aires. Em 2021, quase cem anos depois, António Manuel Venda (n.1968) publica este livro de poemas com o título de Barcelona. Além dos títulos com referências a nomes de cidades pouca coisa aproxima os dois volumes: o primeiro é uma viagem sentimental pelas ruas de Buenos Aires, o segundo é uma viagem pelos sonhos e pelas memórias do autor. Os vinte e cinco poemas que integram este livro são um transporte entre o sonho do futuro e a memória do passado. Uma ideia da viagem está inscrita no primeiro poema: «eu/olhando para o céu azul/um céu tão cheio/tão cheio mesmo/de estradas brancas/perguntei-me/baixinho/quase como/se não tivesse voz/em qual dos pássaros/pequeninos de metal/poderia estar/então/se tivesse decidido/precisamente/nesse dia/viajar para barcelona» Um conceito de futuro lê-se na página 68: «o que interessava/era marcar uma data/para a reunião/agrupar as hostes/e avançar com a coisa/ou melhor/com as coisas/as grandes coisas/para ver se/de uma vez por todas/ resolviam o problema/do concelho/se voltavam/a pô-lo no mapa/se é que alguma vez/algum mapa/já tinha referido/o concelho/entenda-se»Um retrato do passado regista-se na página 13: «teria de recuar/até à adolescência/para te encontrar de novo/teria de fazer/ todo o percurso/desde o sul/no autocarro/que arranjaram/para a escola» Volta o passado na página 59: «éramos tão jovens/ naquela altura/há tanto tempo/o teu país/ainda não estava/na união europeia/aliás/ainda não se chamava/união europeia/embora estivesse quase/a chamar-se» Se o sonho é uma viagem, a viagem pode ser um sonho: «e eu/quando durmo/sabendo desta história/quando verdadeiramente/durmo/por vezes /sonho tambérm /e em cada sonho/viajo para um país/distante do lugar/onde terei nascido.»
(Editora: On y va, Foto: Dora
Nogueira, Grafismo: João Paulo Fidalgo)
[Livros e
Autores 28]
quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
«O sábio da Miragaia» de Álamo Oliveira
Álamo Oliveira (n.1945) é autor de poesia, romance, conto,
teatro e ensaio. Apresenta a figura central em quatro frases: «Sou apenas um
velho sem vontade de morrer.», «Sabes, eu venho do tempo em que a liberdade era
uma miragem no deserto da opressão.», «Claro que tenho pena de morrer. Mas já
vivi bastante, rodeado de gente boa e bonita.» e «Não gosto de ser velho.» O
discurso não se centra no «eu» antes se alarga ao «nós»: «A preocupação de dar
aos filhos tudo o que eles querem não deixou tempo para lhes ensinar que o amor
é mais importante que esses aparelhinhos de teclado com bonecos.». Nas
conversas entre o velho e o jovem há um inventário onde cabe a Guerra («As colónias
engoliam os jovens com um apetite insaciável.») mas também a Ilha; do
particular («sempre que o toiro do dólar se deitava, as vacas do escudo iam
todas dormir com ele.») ao geral: «Lembra-te que viver numa ilha é também um
privilégio.» O discurso integra a Autonomia («A autonomia é uma vaca, à solta,
num cerrado de pasto. É livre para comer sempre que lhe apetecer mas não pode
saltar a parede») e o «25 de Abril»; o
presente («Alguém vai perder alguma coisa – regalias e dinheiro. Outros vão
ganhar o que alguns perderam.») e o futuro: «haverá gerações que nunca acreditarão
que o povo português viveu sob uma ditadura, onde a palavra Liberdade nem podia
ser sonhada.» Sem esquecer os caciques: «É uma mistura de tudo o que não
presta.» Não por acaso o fio narrativo conclui em 1-1-80 a lembrar o poema de
J.H. Santos Barros: «Não perecerás ó destruída!». Além da citação de J.H.
Borges Martins, o texto recorda Almeida Firmino («escapou-se pelo mar para
ficar perto do céu») e Carlos Faria: «há meses que partiu, carregado de
saudades, para a sua Golegã». Escrito na Pandemia, este é um livro para todos
os tempos.
(Editora: Companhia das
Ilhas, Direcção: Carlos Alberto Machado, Assistência editorial: Sara Santos,
Capa e arranjo gráfico: Rui Belo, Pintura e foto: Rui Melo, Apoio: Município de
Angra do Heroísmo)
[Livros e Autores 27]

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