sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Fausto Castelhano terceira memória


Benfica (des)Aparecida

Depois de «Benfica de Outrora e a Herdade da Granja» (2022) e de «Bonifácio – Quinta de Montalegre» (2024) Fausto Castelhano (n.1940) regressa com «Benfica (dês)Aparecida», um livro de 236 páginas, editado pela Espaço Ulmeiro, com capa e design de Armando Cardoso e prefácio de Ricardo Marques. O volume organiza-se em seis blocos. Fausto Castelhano tem sido um apaixonado pela história da freguesia de Benfica e colabora no Blog «Retalhos de Bem-Fica» de Alexandra Carvalho onde tem publicado alguns textos que integram este livro. Trata-se de uma fascinante fotobiografia na qual paisagem e povoamento surgem lado a lado. O mesmo é dizer a Avenida Gomes Pereira, a fábrica Simões, os Laboratórios Atral, o restaurante Sozinhito, a Rua Cláudio Nunes, a Rua José Baptista de Sousa, a Avenida Grão Vasco, a Rua Emília das Neves, a Rua e o Largo Ernesto da Silva, a Estrada do Poço do Chão, a Estrada dos Arneiros, a Curva da Marreca, os rios e os ribeiros da Freguesia, as Quintas e Palacetes, as Fábricas e as Escolas, os Colégios e os Externatos. Mas também algumas pessoas que povoam esta paisagem de Benfica: Fernando Augusto, Alfredo Augusto, Mário Félix, Silvino Pereira, Alice Gorjão, Mário Ferraz, António Russo, Alice Lisboa, Júlio Pereira, Manuel Maneta, Mário Fonseca, Manuel Fragoso, Manuel Luís, José Gomes Pereira, Carlos Castelhano, Saúl Albuquerque, Júlio Pires, o Almeida das Telefonias, José Dias. Eduardo Beltrão, Fernando Rodrigues, João Dias, Manuel da Costa, Manuel Rodrigues, João Roseira, António Castelhano, António Pereira, Gaspar do Girassol, Alfredo Martins, Raúl Ferreira, o Jardim da Drogaria, o Albino das Chapinhas, José Neves e Artur Lopes sem esquecer Fausto Castelhano, autor desta história mas também protagonista inclusivé como associado do Clube Futebol Benfica por duas vezes - o nº 642 e o 1694. O livro inclui biografias de figuras como Gomes Pereira, Cláudio Nunes, Ernesto da Silva ou Duque de Saldanha e de instituições como a Quinta do Charquinho ou a Escola do Megistério Primário. Neste livro não falta uma comovente memória de António Ferreira que, transtornado com a moret do pai (funcionário da Secretraia do Cemitério), subia ao alto do muro da entrada secundária do mesmo a dizer em voz alta: «Paizinho venha para casa, a mãe já está à espera, não se demore. Venha depressa jantar bacalhau com batatas».  «As crianças e o mundo rural na freguesia de Benfica», «Passarinho Moni», «O antigo dono da Farmácia União», «MARIJÚ o café esquecido» e «O Incrível comboio Larmanjat na Estrada de Benfica» completam este fotobiografia da freguesia de Benfica.  JCF      


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